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Apresentação

Ao longo de quase 5 decadas, Mario Cravo Neto explorou o conceito da image em suas multiplas formas e formatos. Da fotografia como suporte para registro da arte em campo expandido (land-art), em movimento (cinegrafia) e fotografia still. Tendo aplicado suas pesquisas em inumeros suportes, como negativo em preto e branco, cromo (dia-positivo), principalmente em formatos 35mm e 120mm, tendo algumas poucas vezes utilizado grande formato em 4×5 polegadas. Nos primeiros anos do seculo 21 explorou a largo a fotografia numerica (digital).

Em 46 anos de carreira, dos primeiros registros aos 16 anos de idade, aos ultimos auto-retratos realizados no ano de sua morte, Cravo Neto produziu aproximadamente 96 mil imagens, sendo x em negative preto e Branco e x em dia positivo.

A seleção “acervo de imagens”, compila conjuntos críticos, criados nos anos de atuação do artista, sendo aqui apresentados de forma fidedigna ao modo exposto enquanto vivo.

Conjuntos que variam da fotografia monocromatica em estúdio (Eterno Agora), onde alcançou grande notoriedade de público e crítica especializada, amplamente mostradas em diversas exposições e editadas em vários livros e catálogos. Dos vários conjuntos/exposições, destacam-se: em 1988, Pallazo Fortuny, Veneza; em 1992, Witkin Gallery, Nova Iorque e Houston FotoFest, Houston; em 1995, Museu de Arte de São Paulo, São Paulo; em 1998, Fahey Klein Gallery, Los Angeles e Photo España, Real Jardín Botânico de Madrid, quando o artista mostrou impressões fotográficas em grande formato, expostas ao ar livre.

Os trabalhos em côr, onde explorou exaustivamente sua terra natal, Salvador, destacam-se conjuntos representativos como “Na terra sob meus pés”, exposto no CCBB do Rio de Janeiro, Trance-Territories, instalação integrada a mostra Black Gods in Exile de Pierre Verger no Dahlen Ethnologisches Museum, Berlin, com curadoria de Michael Toss e LAROYÊ onde Exú é o cenário encarnado nos corpos em movimento, um “livro oferenda” ao polêmico personagem mítico da cultura africana. Resumido em suas palavras; “Esú, baía do corpo, navio solitário, atracado em todos nós”.

Um projeto em específico, publicado apenas após a sua morte encontra-se aqui. “Butterflies and Zebras” foi exposto em 2014 numa grande mostra audio-visual na Pinacoteca de São Paulo. Pode-se considerer que este foi o ultimo grande trabalho de Cravo Neto que ficou sem finalizacão, porem, em estreita comunicacão com o curador Diogenes Moura,a quem o artista havia dialogado ainda em vida. Portanto considera-se este conjunto parte do escopo da obra In Vitam do artista.

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